5 melhores práticas de Cloud FinOps para otimizar custos na nuvem

5 melhores práticas de Cloud FinOps para otimizar custos na nuvem

by Equipe de Comunicação Solo Network | Jul 22, 2025
5 melhores práticas de Cloud FinOps para otimizar custos na nuvem

O rápido crescimento da adoção de computação em nuvem no Brasil trouxe novos desafios de controle de gastos. Estimativas da IDC indicam que o mercado de nuvem pública no país deve crescer 20% em 2025, atingindo US$ 3,5 bilhões. Apesar desse avanço, muitas empresas enfrentam dificuldade em controlar custos e manter previsibilidade financeira, já que a flexibilidade da nuvem pode facilmente resultar em despesas imprevisíveis sem a devida gestão.

Nesse cenário, Cloud FinOps tem sido uma disciplina essencial para otimizar os investimentos em nuvem. FinOps não significa apenas cortar custos, mas garantir visibilidade, controle e previsibilidade dos investimentos, unindo equipes de Finanças, TI e Negócios em torno de uma cultura de responsabilidade financeira.

A seguir, detalhamos cinco melhores práticas de FinOps para otimizar custos na nuvem– abrangendo desde visibilidade de custos até planejamento contínuo –, explicando como cada uma ajuda a maximizar o valor investido em nuvem com controle, previsibilidade e eficiência operacional.

Visibilidade financeira e transparência de custos

O primeiro pilar do FinOps é visibilidade total dos gastos na nuvem. As empresas precisam de uma visão clara e detalhada de onde o dinheiro está sendo aplicado para identificar possíveis desperdícios e oportunidades de otimização. No Brasil, muitas organizações ainda têm dificuldade nesse controle devido à fragmentação de dados de custo e à falta de ferramentas especializadas.

A implantação de dashboards financeiros e relatórios de custos em nuvem – por meio de soluções como AWS Cost Explorer ou Azure Cost Management – fornece transparência para todos os stakeholders, permitindo visualizar padrões de uso e apontar recursos subutilizados.

Com dados acessíveis e bem categorizados (por projeto, time ou ambiente), os gestores passam a entender exatamente para onde vai cada real gasto na nuvem, o que é fundamental para tomar decisões informadas. Essa visibilidade financeira aprimorada estabelece a base para controle rigoroso dos investimentos e para as demais iniciativas de otimização de custos.

Eliminação do desperdício de recursos

Com a visibilidade em mãos, o próximo passo é eliminar desperdícios nos ambientes de nuvem. Identificar e remover recursos ociosos, subutilizados ou superdimensionados permite cortar gastos desnecessários de forma direta.

Pesquisas indicam que até 32% dos custos de nuvem podem ser desperdiçados em serviços contratados que não são plenamente aproveitados. Medidas como desligar instâncias ociosas automaticamente e ajustar dinamicamente a capacidade de servidores conforme a demanda evitam pagar por recursos não utilizados, aumentando a eficiência do ambiente.

Também é recomendável rever políticas de retenção de dados e eliminar storages ou IPs públicos não utilizados, garantindo que se pague apenas pelo que agrega valor ao negócio.

Automação de políticas e governança

Para manter os gastos sob controle de forma consistente, é fundamental adotar políticas de custo automatizadas dentro da estratégia de FinOps. Isso envolve definir regras e processos claros para uso da nuvem, complementados por automação que faça cumprir essas diretrizes em tempo real.

Por exemplo, pode-se estabelecer limites de orçamento e criar alertas automáticos para sinalizar gastos fora do padrão, evitando surpresas financeiras desagradáveis. Também são recomendadas automações que desliguem instâncias e serviços não utilizados fora do horário de pico, ou que reduzam o scale de recursos em períodos de baixa demanda, garantindo que a infraestrutura seja provisionada conforme a necessidade real.

Outra boa prática de governança é implementar controles de acesso e aprovação: somente equipes ou indivíduos autorizados podem aprovisionar determinados recursos, evitando custos decorrentes de usos indevidos.

Ferramentas nativas dos provedores (como políticas do AWS Organizations, Azure Policies ou Google Cloud Budgets) e soluções de terceiros permitem codificar essas regras para que a nuvem "se gerencie" automaticamente dentro dos parâmetros estabelecidos.

Automatizar o gerenciamento de custos reduz a dependência de intervenção manual e diminui erros, garantindo respostas rápidas – por exemplo, desligando um serviço mal configurado que esteja gerando despesas atípicas. Essas políticas automáticas trazem disciplina e previsibilidade ao consumo de nuvem.

Responsabilização de equipes e cultura de FinOps

Uma prática importante do Cloud FinOps é criar uma cultura de responsabilização pelo uso da nuvem, envolvendo todas as equipes da empresa. Isso significa que os custos de cloud deixam de ser apenas uma preocupação do departamento de TI ou Financeiro e passam a ser responsabilidade compartilhada de times de desenvolvimento, operações, produto, etc.

Cada equipe deve entender como suas decisões de arquitetura e consumo impactam a fatura de nuvem e, assim, ser incentivada a buscar a solução tecnicamente adequada e financeiramente eficiente. Empresas brasileiras em 2024 têm investido em programas de conscientização e treinamento contínuo para difundir essa mentalidade FinOps entre os colaboradores.

Workshops internos, dashboards abertos de custos por time (showback), e scorecards de otimização são usados para educar as equipes sobre boas práticas (como escolher instâncias mais econômicas, otimizar jobs de dados, evitar tráfego desnecessário, etc.) e engajá-las na redução de desperdícios.

Ao descentralizar a gestão de custos e dar autonomia para que cada squad ou projeto gerencie seu orçamento de nuvem, as organizações ganham agilidade e transparência. Essa abordagem distribuída, apoiada pela governança central de FinOps, cria um ciclo virtuoso: times mais conscientes passam a otimizar gastos espontaneamente, aliviando pressões de custo sem necessidade de microgerenciamento.

Planejamento financeiro contínuo e previsibilidade

O planejamento financeiro contínuo é uma prática indispensável para sustentar os benefícios do FinOps ao longo do tempo. Diferente da antiga abordagem estática de orçamento anual de TI, o FinOps propõe um ciclo permanente de previsão, monitoramento e ajuste dos gastos de nuvem.

Ferramentas de previsão de custos e análise de tendências são adotadas para projetar a demanda futura e antecipar o impacto financeiro de novas cargas de trabalho ou mudanças de uso. Ao analisar histórico de consumo e padrões de crescimento, as empresas conseguem planejar os gastos futuros com maior precisão, evitando sustos no orçamento e negociando com antecedência descontos volumosos ou reservas de capacidade.

Essa capacidade preditiva é um diferencial competitivo no Brasil, diante de variações cambiais e incertezas econômicas, pois permite absorver oscilações de custo com menos impacto no negócio. Além da previsão, o acompanhamento constante dos custos realizados é crucial. FinOps estabelece rotinas de revisão periódica – relatórios mensais, budget reviews quinzenais, auditorias internas – para comparar o gasto real versus o planejado e identificar desvios rapidamente.

Quando um projeto excede o orçamento ou a eficiência esperada cai, as equipes de FinOps podem agir prontamente, investigando causas (por exemplo, um serviço mal configurado ou uma mudança de arquitetura) e implementando ações corretivas. Também é recomendável realizar benchmarks periódicos com métricas de mercado ou entre unidades de negócio, para recalibrar as metas de eficiência de acordo com as melhores práticas do setor.

Em última análise, ao adotar as melhores práticas de FinOps, as empresas alcançam solidez financeira na nuvem: mantém seus custos sob controle e previsíveis, enquanto liberam capital para inovação e crescimento, extraindo o máximo potencial da computação em nuvem de forma sustentável.

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